A fotografia, desde suas origens, sempre foi uma combinação fascinante de arte e ciência. Os filmes fotográficos, que formam a base desta invenção, tiveram uma evolução notável ao longo dos anos. O desenvolvimento desta tecnologia foi conduzido por químicos que criaram e aperfeiçoaram os filmes para capturar imagens da melhor maneira possível. No entanto, é interessante notar que as decisões tomadas na concepção desses filmes foram muitas vezes influenciadas por fatores sociais e raciais, às vezes de maneira muito sutil e outras vezes de maneira mais direta.
Um dos maiores players da história da fotografia é a Kodak. Fundada em 1888, esta empresa desempenhou um papel importante na popularização da fotografia, trazendo câmeras e filmes fotográficos ao alcance do consumidor médio. Mas há uma história notável por trás dos filmes fotográficos desta empresa, uma que nos leva a questionar o racismo potencial embutido na tecnologia.
A Kodak, ao longo de grande parte do século XX, criou filmes fotográficos que, em retrospectiva, parecem ter sido concebidos para fotografar pessoas de pele clara de maneira mais eficaz. A química por trás desses filmes foi ajustada para representar tons de pele mais claros com maior precisão, o que resultou em uma representação subóptima de tons de pele mais escuros. Em outras palavras, esses filmes pareciam favorecer pessoas brancas em detrimento das pessoas de cor.
Em suma, a introdução de filmes fotográficos trouxe consigo uma inovação revolucionária. No entanto, também é um testemunho da maneira como as inovações tecnológicas podem ser moldadas, intencionalmente ou não, por preconceitos e preferências sociais. Agora, vamos mergulhar mais profundamente no caso específico da Kodak e em como o favoritismo racial se manifestou em sua química de filmes.